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Legislação sobre certificados energéticos
Legislação e regulamentos sobre eficiência energética em Portugal e na União Europeia

    Legislação aplicável ao certificado energético

    Atos jurídicos sobre a eficiência energética dos edifícios e a emissão do certificado energético
    O certificado energético é um documento fundamental que avalia a eficiência energética dos imóveis em Portugal, impactando diretamente a compra, venda e arrendamento de propriedades. Este artigo detalha a legislação portuguesa e europeia sobre certificação energética, a implementação das regras e as mudanças previstas. O objetivo é fornecer uma visão estruturada e completa sobre o tema, para que todos os envolvidos no mercado imobiliário estejam bem-informados.

    1. Introdução ao certificado energético

    O certificado energético tem como objetivo avaliar o desempenho energético de um imóvel, atribuindo-lhe uma classe de eficiência energética. Essa classificação vai de A+ (muito eficiente) a F (pouco eficiente), refletindo o consumo energético do edifício e as suas características construtivas. O certificado fornece informações sobre como reduzir os custos de energia e aumentar a eficiência do imóvel, além de ser exigido para transações imobiliárias.

    1.1 Classes de eficiência energética

    As classes de eficiência energética são fundamentais para a avaliação do desempenho energético de um imóvel. Cada imóvel é classificado com uma letra, que vai de A+ (eficiência muito alta) a F (eficiência muito baixa). Essa classificação é determinada com base em:
    • O tipo de construção;
    • O isolamento térmico;
    • A eficiência dos sistemas de climatização e produção de água quente;
    • O uso de fontes de energia renováveis.

    2. Legislação aplicável aos certificados energéticos

    Em Portugal, a legislação relacionada ao certificado energético abrange diversas normas e regulamentos, tanto a nível nacional quanto europeu. Aqui está um panorama das principais fontes legislativas que regem a certificação energética no país.

    2.1 Fontes legislativas da União Europeia

    A União Europeia tem desempenhado um papel crucial no desenvolvimento das normas de eficiência energética, com várias diretivas e regulamentos que influenciam a legislação portuguesa. Abaixo estão as principais diretivas e regulamentos da UE que impactam diretamente a certificação energética em Portugal:

    • Diretiva 2010/31/UE - Sobre a eficiência energética dos edifícios (EPBD - Energy Performance of Buildings Directive). A diretiva estabelece requisitos para a melhoria da eficiência energética dos edifícios na União Europeia.
    • Diretiva (UE) 2018/844 - Alteração da Diretiva 2010/31/UE e da Diretiva 2012/27/UE
    • Introduz novas exigências para melhorar a eficiência energética, especialmente em edifícios existentes e durante a renovação.
    • Diretiva (UE) 2023/1791 - Atualização da Diretiva EPBD, que define novos objetivos e requisitos mais rigorosos para os edifícios, com foco em alcançar a neutralidade carbónica até 2050.
    • Diretiva 2012/27/UE - Sobre a eficiência energética, que foca na melhoria da eficiência energética no consumo de energia em toda a União Europeia.
    • Regulamento (UE) 2017/1369 - Sobre o sistema de etiquetagem energética

    2.2 Fontes legislativas nacionais

    A legislação nacional em Portugal também tem um impacto significativo na certificação energética. Os principais decretos-lei e regulamentos são:
    • Decreto-Lei nº 101-D/2020 (7 de dezembro) - Aprova o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE) e regula a emissão de certificados energéticos para edifícios novos e usados.
    • Decreto-Lei nº 118/2013 (20 de agosto) - Regula a implementação das medidas de eficiência energética, especialmente em edifícios públicos e comerciais.
    • Regulamento da Certificação Energética de Edifícios - Define as metodologias para calcular a eficiência energética e os requisitos técnicos para os certificados.
    • Decreto-Lei nº 49/2018 - Introduz medidas adicionais para a melhoria do desempenho energético e da sustentabilidade dos edifícios existentes.

    3. Órgãos responsáveis pela implementação e fiscalização

    Em Portugal, a implementação e fiscalização da certificação energética são responsabilidade de diferentes entidades governamentais e órgãos especializados.

    3.1 ADENE - Agência para a Energia

    A ADENE é a principal agência pública responsável pela gestão e fiscalização da certificação energética. Ela tem como missão promover a eficiência energética, a utilização de fontes de energia renováveis e a redução de emissões de carbono. Além disso, a ADENE supervisiona a atividade dos peritos qualificados e verifica a conformidade das avaliações realizadas.

    3.2 Peritos Qualificados

    Os peritos qualificados são profissionais especializados (engenheiros ou arquitetos) responsáveis por realizar a avaliação energética dos imóveis. Eles devem seguir os critérios estabelecidos pela ADENE e pela legislação vigente, avaliando o imóvel com base em uma visita técnica e utilizando as metodologias de cálculo exigidas.

    3.3 Avaliação e Emissão do Certificado

    A avaliação energética dos imóveis é realizada através de uma visita técnica ao imóvel, onde o perito qualificado analisa aspectos como:
    • Isolamento térmico;
    • Eficiência dos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado;
    • Uso de energias renováveis (painéis solares, por exemplo).
    Após a avaliação, o certificado energético é emitido, e o imóvel recebe uma classificação de eficiência energética.

    4. Exceções e isenções

    O certificado energético é obrigatório em Portugal para transações imobiliárias, mas existem algumas exceções e isenções.

    4.1 Quando é o certificado energético obrigatório

    O certificado energético é exigido nas seguintes situações:
    • Venda de imóveis: Todos os imóveis à venda (novos ou usados) devem possuir o certificado.
    • Arrendamento de imóveis: Para arrendar um imóvel, o proprietário deve apresentar o certificado energético.
    • Grandes intervenções de reabilitação: Imóveis sujeitos a grandes reformas (superior a 25% do valor do imóvel) devem obter o certificado.

    4.2 Isenções

    Em algumas situações, o certificado energético pode não ser necessário:
    • Imóveis de pequena área (menos de 50 m²);
    • Imóveis destinados a uso não residencial (armazéns, garagens, etc.);
    • Imóveis em fase de demolição.

    5. Benefícios do certificado energético

    A obtenção do certificado energético traz diversos benefícios para os proprietários, compradores e inquilinos.

    5.1 Benefícios para os proprietários

    Redução de custos com energia: Identificação de áreas para melhorar a eficiência energética e reduzir os custos de operação.
    • Valorização do imóvel: Imóveis com alta eficiência energética tendem a ser mais valorizados no mercado.
    • Acesso a benefícios fiscais: Propriedades mais eficientes podem beneficiar de isenções fiscais ou descontos no IMI.

    5.2 Benefícios para compradores e inquilinos

    • Informação sobre o desempenho energético do imóvel, permitindo tomar decisões mais informadas.
    • Menores custos operacionais devido ao desempenho energético superior de imóveis com melhores classificações.

    6. Mudanças Futuras e Impactos da Legislação Europeia

    A legislação sobre certificação energética está em constante evolução, especialmente com a influência das políticas europeias.

    6. Conclusão

    O certificado energético é uma ferramenta crucial para garantir a eficiência energética no mercado imobiliário em Portugal. A legislação em vigor, tanto nacional quanto europeia, tem como objetivo promover a sustentabilidade, reduzir os custos com energia e aumentar a valorização dos imóveis.
    Etapas da emissão
    Processo de emissão de certificados energéticos
    Aceitação do orçamento
    Para solicitar um certificado energético, confirme os dados do cliente e o endereço do imóvel
    Inspeção do imóvel
    Um perito qualificado faz a inspeção do imóvel na data e hora acordada
    Emissão de certificado
    Após a emissão, o certificado energético será registrado no Sistema SCE da ADENE
    Pagamento
    O perito qualificado emite a fatura pelos serviços prestados

    O preço do certificado energético

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